Todo cidadão tem direito à educação, sendo esse um direito constitucional. A garantia de uma educação de qualidade a todos os educandos implica, dentre outros fatores, um repensar da escola na aceitação e valorização das diferenças e no desenvolvimento de práticas pedagógicas que contemplem essa diversidade. (LDB,96)
Cada vez mais nossas salas de aula estão recebendo alunos com necessidades educacionais especiais. São educandos que dentro de suas particularidades apresentam dificuldades em algumas áreas, necessitando de adaptações ou flexibilizações curriculares, e, em outros casos, educandos com muita facilidade e alto desempenho, que necessitam de enriquecimento curricular, complementação – suplementação dos conteúdos escolares.
O Colégio Imperatriz Dona Leopoldina delimita estratégias para que a Inclusão possa acontecer. Nossa equipe conta com duas especialistas em Educação Especial e Inclusiva, que realizam um trabalho junto ao corpo docente e equipe de Coordenação Pedagógica da Instituição, oferecendo subsídios e orientações sobre os casos de inclusão. Em momentos pontuais também trabalha com o corpo discente, quando são realizadas conversas e dinâmicas que visam ao desenvolvimento da empatia e da resiliência entre os estudantes.
A Educação Especial é, segundo o artigo 3º da Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001: (...) modalidade da educação escolar, um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais e especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentem necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica (BRASIL- MEC/SEESP, 2001, p. 1).
Os fundamentos da educação e da escola para todos remetem-se a questões específicas relacionadas ao conhecimento e à aprendizagem. O ato de educar e aprender supõe intenções, representações que temos do papel da escola, do professor e do aluno, das representações sociais que foram sendo construídos ao longo do tempo. A escola inclusiva exige uma mudança de paradigmas. O educando enquanto sujeito ímpar aprende, pensa, sente, se percebe de um modo único e precisa ter suas necessidades atendidas. (MANTOAN, 2003).
A inclusão é um caminho a ser trilhado por todos. A inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais não consiste apenas na permanência física desses alunos junto aos demais educandos, mas representa a ousadia de rever concepções e paradigmas, bem como de desenvolver o potencial dessas pessoas, respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades.
REFERÊNCIAS
MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.
BRASIL- MEC/SEESP: disponível em: http:portal.mec.gov.br/programa-saude-da-escola/323-secretarias-112877938/orgaos-vinculados-82187207/13020-legislacao-de-educacao-especial
BRASIL: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC,1996.
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