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21 de março: Dia Internacional de Conscientização da Síndrome de Down

Publicado em 18 de Abril de 2022


Em 21 de março é celebrado o Dia Internacional de Conscientização sobre a Síndrome de Down.  Um marco na discussão e informação sobre a Trissomia 21, conhecida como Síndrome de Down, em homenagem a John Langdon Down, que em 1866 descreveu a síndrome como “quadro clínico com identidade própria”. Estudos de Starbuck (2011) apontam que a Síndrome de Down está presente na humanidade desde a Antiguidade, sendo retratada em esculturas, pedras e pinturas.

Cerca de 500 anos d.C. – Estatueta de terracota tolteca, México.

A estimativa, na primeira década do século XXI, é que, no Brasil, a cada 700 nascimentos, um seja de pessoa com Síndrome de Down, em uma razão de 700 x 1. Faz-se importante destacar que a Síndrome de Down não é uma doença, uma vez que, de acordo com o Ministério da Saúde (Brasil 2013), síndrome é um conjunto de sinais e sintomas. Esta síndrome é uma mutação genética que ocorre no momento da concepção da criança, causada por uma cópia extra do cromossomo 21 que, ao invés de formar par, como os demais, forma uma trinca, totalizando 47 cromossomos em cada célula do organismo.

Além das características físicas da Síndrome de Down, como a prega cutânea no canto interno dos olhos, união das sobrancelhas, face aplanada, orelhas de implantação baixa, hipotonia, protusão lingual, muitas pessoas com a SD sofrem de doenças do coração (cardiopatias), perda auditiva e problemas no desenvolvimento global como déficit psicomotor, na fala e deficiência intelectual (Brasil, 2013).

Portanto, é importante realizar o acompanhamento com equipe multiprofissional desde a primeira infância. A intervenção e estimulação precoces, além de garantirem a saúde da criança com exames, avaliações e imunização extra, podem proporcionar ganhos significativos na autonomia, no desenvolvimento intelectual, na coordenação motora (dinâmica, global, lateral), na comunicação e na interação das pessoas com Síndrome de Down.

A inclusão em espaços de convivência, como escolas regulares, clubes, igrejas, empresas, também são fundamentais para o desenvolvimento sociocultural e profissional das pessoas com SD. Rodrigues (2006) assegura que surge uma nova visão em torno do ser, através da compreensão dos espaços em que o indivíduo interage, influenciando e sendo influenciado por esses ambientes.

Nesse sentido, estas instituições, em especial as escolas, ao incluírem pessoas com necessidades especiais, constroem uma via de mão dupla, garantindo, assim, seus direitos à convivência, à educação, à cultura e à socialização, como para as demais pessoas, ao proporcionarem a convivência com a diversidade, estimulando o respeito, o acolhimento, a troca de experiências, a participação e a flexibilidade para as pessoas neurotípicas.

Desta forma, vê-se que o respeito e a inclusão social precisam ser discutidos, mas não apenas em datas específicas, precisam fazer parte do cotidiano, precisam ser efetivados e validados na prática. A inclusão não pode ser tratada como algo abstrato, distante, utópico. Precisa ser concreta. O direito ao respeito e à inclusão, proporcionando igualdade de oportunidades, é de responsabilidade de todas as esferas sociais. Isso inclui as instituições, poder público, família, sociedade. Inclui você, inclui todos. É preciso ver, reconhecer e respeitar as formas de ser e estar no mundo.

Referências bibliográficas:

BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes de atenção à pessoa com Síndrome de Down / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

RODRIGUES, David. Inclusão e Educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006.

SCHWARTZMAN, José Salomão. Síndrome de Down. São Paulo: Ed. Mackenzie, 1999.

SERÉS, August; QUIÑONES, Ernesto; CASALDÁLIGA, Jaume; CORRETGER, Josep; TRIAS, Katy. Síndrome de Down, de A a Z. Ed. Saberes, 2011. Disponível em: http:federacaodown.org.br/sindrome-de-down/. Acesso em 02/03/2022.

SILVA, Adilson Florentino da.  A inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais: deficiência física / elaboração Adilson Florentino da Silva,Ana de Lourdes Barbosa de Castro, Maria Cristina Mello Castelo Branco.- Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2006.

STARBUCK, John. On the Antiquity of Trisomy 21: Moving Towards a Quantitative Diagnosis of Down Syndrome in Historic Material Culture. 2011. Disponível em:https://www.semanticscholar.org/paper/On-the-Antiquity-of-Trisomy-21:-Moving-Towards-a-ofStarbuck/f5ebe7d49a039fa1f68b7ce4f926e7dd555d5bea. Acesso em: 02/03/2022.



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