A Educação Básica é a etapa escolar mais longa da formação educacional do aluno. Além de longa, é nesta etapa que as principais transformações acontecem e, entre elas, a passagem da infância para a adolescência.
Durante a vida escolar, três transições marcam a caminhada: a primeira é a transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental Anos Iniciais. Na sequência, a transição do Ensino Fundamental Anos Iniciais para o Ensino Fundamental Anos Finais. Essa inclui uma série de mudanças, como a organização e a estrutura curricular, perfil dos professores e, principalmente, a dos próprios alunos que vivenciam a transição da infância para a adolescência. E, por último, a transição do Ensino Fundamental Anos Finais para o Ensino Médio.
No Colégio Imperatriz Dona Leopoldina todas as etapas de transição têm um programa com ações específicas para cada uma destas fases escolares que considera, além das transformações estruturais de cada nível de ensino, também as transformações biológicas e psicológicas pelas quais os alunos passam.
O plano de transição do 5º para o 6º ano conta com ações diversificadas, como, por exemplo, roda de conversa das Coordenações Pedagógicas com os pais e bate papo da Coordenadora Pedagógica dos Anos Finais com os alunos. Também são organizadas ações de integração e vivência entre os alunos das turmas, por exemplo, o café da manhã do 5º e do 6º ano e um encontro da turma do 5º ano com todos os docentes que atuam no Ensino Fundamental Anos Finais.
Em 2021, também como atividade de preparação para o Ensino Fundamental Anos Finais, três professores do 6° ano foram convidados a planejar e desenvolver uma aula com a turma do 5º ano. No dia 16/09, ocorreu a primeira aula na disciplina de Matemática, com a professora Ana Paula Brizola. As próximas aulas serão de Ciências, com a professora Prisciely Ferreira, e de Geografia, com o professor Marcos Paulo. Para o planejamento e execução dessas aulas há um prévio alinhamento entre a professora regente do 5° ano com os especialistas do 6° ano.
Para que a transição aconteça de maneira fluida e tranquila para o aluno, ela não deve ser encarada como um problema, mas como uma oportunidade de desenvolvimento em que o estudante vai assumir novas responsabilidades e deveres que surgem com esta fase escolar. A partir disso, para que o aluno seja capaz de desenvolver todas as suas potencialidades no processo de ensino e aprendizagem, duas questões precisam ser levadas em conta: a autonomia, que nesta fase ainda deve ser acompanhada e orientada, e a organização. Para isso, é necessário muita orientação e auxílio na organização, por parte da família e da escola.
É importante ressaltar que a transição não é um conjunto de ações isoladas, mas um processo que inicia com maior intensidade no segundo semestre do 5º ano e segue por todo o ano seguinte, quando os alunos já estão no 6º ano. Além disso, este processo envolve alunos, professores, coordenação e pais. É de fato um trabalho em equipe.