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O isolamento que encurta distâncias em prol do conhecimento

Publicado em 21 de Setembro de 2020


Neste ano, muitos desafios foram vencidos no âmbito educacional, e alunos e professores foram desafiados a inovar e vencer paradigmas. Como se ensina e como se aprende foram e são questionamentos constantes, na rotina de quem planeja uma aula. Este é um desafio maior ainda para os cursos técnicos que têm sua identidade pautada em aulas práticas e, que nesse momento, estão alicerçados em um modelo de ensino híbrido.

Descobrimos ao longo deste períodos que com participação e empenho de ambos os protagonistas desta história, o aluno e professor, é possível dar continuidade aos estudos. Dentre as atividades diferenciadas desenvolvidas com o Curso Técnico em Agropecuária, a live com o professor Fernando Marcelo Chiamolera, ex docente do CI e atual pesquisador na universidade de Almeria, Espanha, aproximou realidades distintas e propiciou aos nossos alunos identificar novas possibilidades profissionais.

Durante a roda de conversa, por assim dizer, pela intensa participação dos alunos, Prof. Fernando apresentou um pouco sobre a fruticultura e o cultivo protegido desenvolvidos na região de Almeria, Espanha. Conhecida mundialmente por seus cultivos protegidos de frutas e hortaliças, a Espanha é referência em produção agrícola. Almeria apresenta o maior número de estufas da Espanha e toda a economia da cidade gira em torno da agricultura, sendo que mais da metade do consumo da Europa de frutas e hortaliças são cultivados nesta região. E isso não se deve às condições climáticas e de solo, da região, ao contrário, ambos são restritos ao cultivo. Todos os cultivos necessitam de irrigação, e a água utilizada para isso precisa ser dessalinizada, visto que a cidade está à beira do mar e a precipitação pluviométrica anual é baixa.

Há 35 anos atrás, esta região do sudeste da Espanha era pobre e desértica, sendo a terra seca e árida, recebendo uma média de 200 mm de chuva por ano. Mas ao longo dos anos, com a compra de terra importada de outras cidades, a implantação do cultivo hidropônicos, e a utilização de fertilizantes químicos na base do gotejamento controlado por computadores, a área tem sido utilizada intensamente para a agricultura, transformado a região numa das mais ricas da Espanha (https://www.magnusmundi.com/campo-de-dalias-as-estufas-de-almeria).

O mar de estufa com telhado branco de Almeria é tão grande que os pesquisadores da Universidade de Almeria descobriram que ao refletir a luz solar de volta para a atmosfera, as estufas conseguem o arrefecimento da província. Enquanto as temperaturas no resto da Espanha subiram a taxas superiores à média mundial, a temperatura local caiu uma média de 0,3 graus Celsius a cada 10 anos desde 1983 ((https://www.magnusmundi.com/campo-de-dalias-as-estufas-de-almeria/).

Essa realidade, muito diferente do potencial produtivo brasileiro, permite que ambos os locais, se apresentem como promissores e maiores produtores de frutas do mundo. Realidades diferentes e resultados parecidos.

Esse foi o objetivo do evento: gerar em nosso discentes o desconforto e a inquietude para questionar-se sobre nossos modelos de produção, nossas demandas profissionais, identificar novas alternativas de produção e melhorar o que que já se faz, sem acometer o meio ambiente. Identificar que, mesmo com tão pouco, pode se produzir muito, pois o estudo, o conhecimento e, sem dúvida, a pesquisa são alicerces que permitem a manutenção da produção agrícola.

Tudo o que o homem não conhece não existe para ele. Por isso, o mundo tem para cada um o tamanho que abrange o seu conhecimento”. – Carlos Bernardo González Pecotche



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