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Alunos do CTA tem roda de conversa sobre Sustentabilidade Rural

Publicado em 09 de Março de 2020


No dia 07 de março, mês dedicado às mulheres, os alunos do 3º ano do Curso Técnico em Agropecuária receberam para uma Roda de Conversa, a cooperada da Cooperativa Agrária Agroindustrial, Tábata Stock. O Objetivo da conversa foi repassar aos alunos parte do processo desenvolvido e das mudanças adotadas pela produtora, que levaram a propriedade a receber em 2017, o prêmio de Fazenda Mais Sustentável do Brasil, na 4ª edição do prêmio Fazenda Sustentável da Globo Rural. A Fazenda Rio do Pedro, em Santa Maria do Oeste (PR), foi escolhida a campeã nacional de sustentabilidade no Prêmio Fazenda Sustentável, entregue pela Revista Globo Rural, em São Paulo (SP).

O prêmio Fazenda Sustentável tem metodologia desenvolvida em parceria com o banco holandês Rabobank e a Fundação Espaço Eco. As propriedades são avaliadas com base em uma série de critérios, incluindo boas práticas agropecuárias e sociais, além da viabilidade econômica do negócio.

Apesar de ser muito usado o termo sustentabilidade, nem todos conhecem o seu significado. Esse conceito envolve três segmentos, e eles devem, obrigatoriamente, sempre estar em equilíbrio para que a sustentabilidade exista. Estamos falando de economia, desenvolvimento social e meio ambiente. É preciso produzir respeitando o ambiente, o que, no campo, se faz com o uso de técnicas agronômicas – as chamadas “boas práticas agrícolas”. Além de conservar os recursos naturais, também podem elevar a produtividade de uma lavoura ou de um rebanho, gerando lucro aos produtores (o que vai garantir a sobrevivência da propriedade) e envolvendo as pessoas da comunidade. Por exemplo, é preciso capacitar os funcionários e oferecer-lhes condições dignas para o trabalho, conforme a legislação trabalhista dispõe. Uma fazenda vai ser sustentável somente quando esses três pilares estiverem equilibrados (Globo Rural, 2019). Portanto, praticar a sustentabilidade no agronegócio é aumentar a produção de alimentos e melhorar a segurança alimentar, garantindo o suprimento das necessidades de nossa geração e das gerações futuras, adotando práticas responsáveis e que respeitam o meio ambiente.

Tábata, que assumiu a gestão das fazendas há seis anos, descreveu durante o bate-papo os desafios da gestão rural, para ser aceita no meio rural como gestora, e das demandas atuais das propriedades, gestores e colaboradores, no que se refere a crescente tecnificação rural. Segundo a gestora, por muitas vezes, a fazenda é vista como uma extensão da casa e esse é um dos erros do gestor rural. A propriedade rural precisa ser tratada como uma empresa, exige profissionalismo e exemplo do gestor. O cumprimento de regras vale ao colaborador e ao gestor, só assim ele se efetivará como um líder. O Agronegócio está em crescente modernização e requer atualização de todos os envolvidos no trabalho, e o investimento em gestão de pessoas é uma tecnologia de alto impacto na produtividade da empresa rural.

Essa proposta de atividade, visa a aproximar o aluno da realidade de muitas propriedades rurais, no que se refere a tecnificação rural, sustentabilidade e certificação rural. Os programas de qualidade, como 5S, que eram restritos às empresas, hoje fazem parte da rotina das propriedades rurais, pois atuam como aliados do produtor, na redução do desperdício e otimização de pessoas e recursos. Esses princípios, na verdade, são condicionantes do sucesso na gestão rural.

Outro tema abordado na roda de conversa foi a importância da gestão da propriedade e da sucessão familiar. Ficou evidente o quanto cada vez mais a mulher tem assumido um papel importante na sucessão familiar. “As mulheres estão ganhando espaço, mostrando cada vez mais interesse e capacidade, e isso tem um valor muito significativo”, acredita Tábata.

Agradecemos à cooperada por dedicar parte do seu tempo em compartilhar com nossos alunos sua experiência e emoção ao falar do Agronegócio.



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